Essa nova descoberta pode ser a chave para viagens no tempo, segundo os cientistas
Pesquisas recentes sobre cordas cósmicas oferecem novas perspectivas sobre viagens no tempo e a estrutura do Universo.
Pesquisas recentes indicam que estamos mais próximos de entender os segredos das viagens no tempo. Estruturas conhecidas como cordas cósmicas, teorizadas como fios invisíveis com a densidade de milhares de estrelas, estão no centro dessas investigações.
Cientistas de instituições como a Tufts University, a Universidade Cornell e a Universidade de Princeton analisam essas formações com potencial de transformar a compreensão do espaço-tempo.
O que são as cordas cósmicas?
As cordas cósmicas são estruturas unidimensionais hipotéticas que podem ter se formado nos primórdios do universo. Apesar de invisíveis, essas estruturas teriam uma densidade colossal e emitiriam ondas gravitacionais, perdendo energia gradualmente. Para os físicos, compreender sua formação pode esclarecer não apenas a origem do universo, mas também a possibilidade de viagens no tempo.
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Essas cordas seriam extremamente finas, possivelmente mais estreitas que um núcleo atômico, mas incrivelmente densas, com uma massa por unidade de comprimento extremamente elevada. Devido à sua densidade, elas poderiam distorcer significativamente o espaço-tempo ao redor, atuando como lentes gravitacionais que desviam a luz de objetos distantes.
Origem das cordas cósmicas
Duas hipóteses explicam sua origem. A primeira sugere que as supercordas cósmicas são derivadas da teoria das cordas, a qual descreve partículas fundamentais como cordas vibrantes. Essas supercordas poderiam ser fragmentos primordiais espalhados pelo cosmos, oferecendo pistas sobre a natureza do espaço-tempo. A segunda hipótese as vê como resquícios das fases iniciais do universo, marcas deixadas durante uma transição cósmica semelhante ao congelamento da água.
Entre as teorias mais ousadas, está a proposta de J. Richard Gott, que sugere que duas cordas cósmicas se movendo a velocidades próximas à da luz poderiam criar um loop no espaço-tempo. Esse fenômeno teórico funcionaria como um portal temporal, permitindo deslocamentos entre passado e futuro.
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Como captar cordas cósmicas?
Detectar cordas cósmicas, no entanto, continua sendo um desafio. Sua densidade deveria distorcer o espaço-tempo, criando efeitos de lente gravitacional que duplicariam imagens de galáxias distantes. Contudo, evidências indicam que essas estruturas podem ser menos densas do que o esperado, o que complica a detecção direta.
Uma estratégia alternativa envolve monitorar o fenômeno de microlente gravitacional em estrelas individuais. Se uma corda cósmica passar diante de uma estrela, poderá causar um aumento temporário no brilho desta. Embora experimental, essa abordagem oferece uma oportunidade concreta para identificar tais estruturas, permitindo explorar os limites da física teórica e aprofundar nossa compreensão do espaço-tempo e suas potencialidades.
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