Este é o segredo da felicidade, segundo Harvard

Conheça a fórmula da felicidade que integra expectativas, recompensas e experiências passadas

A busca pela felicidade é uma constante na jornada humana, permeando todos os aspectos da vida. Desde os primórdios da civilização, filósofos, psicólogos e pensadores de diversas áreas têm tentado decifrar os elementos que compõem 0 bem-estar e desenvolver teorias para alcançá-lo.

No entanto, será que existe uma conta matemática que possa capturar essa essência tão complexa e subjetiva? Esta questão intriga não apenas acadêmicos, mas também a mente curiosa de indivíduos em busca de uma compreensão mais profunda sobre o que verdadeiramente nos faz felizes.

Pesquisadores encontram a fórmula da felicidade

Felicidade, um estado de bem-estar e contentamento que todos almejam, pode ser quantificada? Uma equipe de pesquisadores de uma Universidade no Reino Unido, acredita que sim.

Eles desenvolveram uma fórmula matemática que pode prever o nível de bem-estar de uma pessoa com base em suas expectativas e recompensas recebidas.

A fórmula, intitulada “Equação da Felicidade”, é relativamente simples:

Felicidade = Recompensas – Expectativas

Em outras palavras, a felicidade é diretamente proporcional às recompensas que uma pessoa recebe e inversamente proporcional às suas expectativas.

Assim, para chegar a essa fórmula, os pesquisadores entrevistaram mais de 18.000 pessoas. Além disso, analisaram diversos fatores que influenciam o bem-estar, como renda, saúde, relacionamentos e trabalho.

Então, descobriram que as expectativas desempenham um papel fundamental no bem-estar: pessoas com expectativas mais altas tendem a ser menos felizes, mesmo quando recebem muitas recompensas.

“Antecipávamos que as recompensas teriam um impacto direto no contentamento momentâneo, mas ficamos surpresos ao constatar o quão significativas são as expectativas para a sensação de felicidade”, disse o líder da pesquisa, Dr. Robb Rutledge.

A equação da felicidade

Essa equação oferece uma perspectiva interessante sobre a natureza da felicidade. Ela sugere que, para aumentar nossa satisfação, podemos focar em duas frentes:

1. Reduzir as expectativas:

  • Evite comparações sociais e expectativas irreais.
  • Concentre-se no presente e nas coisas pelas quais você é grato.
  • Aprenda a apreciar pequenas coisas e momentos simples.

2. Aumentar as recompensas:

  • Estabeleça metas realistas e trabalhe para alcançá-las.
  • Invista em experiências e relacionamentos significativos.
  • Pratique atividades que lhe tragam alegria e satisfação.

O estudo divulgado na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) explorou a possibilidade de uma conta matemática para estimar a felicidade.

Utilizando exames de ressonância magnética em 26 participantes durante atividades de escolha com ganhos e perdas monetárias, os pesquisadores identificaram padrões de atividade cerebral correlacionados com os níveis de felicidade referidos.

Baseando-se nesses padrões, eles desenvolveram uma equação que considera recompensas e expectativas passadas e diferenças entre expectativas e resultados.

Imagem: “A computational and neural model of momentary subjective well-being” (PNAS) / Reprodução

Surpreendentemente, essa equação foi eficaz não apenas em presumir a felicidade em situações financeiras, mas também em jogos de celular onde apenas pontos eram ganhos.

Esses resultados sugerem que a felicidade pode ser modelada matematicamente, incorporando uma diversidade de fatores psicológicos e neurais.

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