Exame de sangue pode identificar o Alzheimer até 20 anos antes dos sintomas

Esperança na luta contra o Alzheimer! Cientistas desenvolvem exame de sangue que detecta a doença em seus estágios iniciais.

A doença de Alzheimer é uma das principais causas de demência no mundo. Identificar a doença precocemente pode ajudar a retardar seu avanço e, sobretudo, melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Um estudo recente trouxe novidades e, principalmente, esperanças! Os resultados sugerem que um exame de sangue pode identificar o Alzheimer até 20 anos antes dos sintomas.

Sobre o Alzheimer

A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que causa a morte gradual dos neurônios no cérebro. Os sintomas iniciais da doença geralmente incluem dificuldade de memória, concentração e raciocínio.

À medida que a doença progride, os pacientes podem apresentar sinais clássicos, por exemplo:

  • perda de memória mais severa
  • dificuldade de orientação
  • alterações de comportamento e personalidade
  • dificuldade de realizar atividades cotidianas

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Atualmente, o diagnóstico da doença de Alzheimer é feito com base em testes cognitivos, exames de imagem do cérebro e, também, exames de líquido cefalorraquidiano.

Onde um exame de sangue que pode detectar Alzheimer ajudaria? De modo geral, aqueles testes são invasivos e caros. Além disso, nem sempre são precisos em estágios iniciais da doença. Algo que, inicialmente, pode mudar com a descoberta.

Como o exame de sangue pode detectar Alzheimer?

Segundo estudo em publicação na revista Jama Neurology, um exame de sangue pode detectar o Alzheimer com precisão até 20 anos antes dos sintomas. Para chegar aos resultados, a pesquisa envolveu 786 participantes.

Do total, um terço das pessoas apresentava comprometimento cognitivo no momento da pesquisa.

Primeiramente, os pesquisadores testaram um biomarcador da doença chamado p-tau217. Trata-se de uma forma fosforilada da proteína tau, encontrada em excesso no cérebro de pessoas com Alzheimer.

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Os resultados do estudo mostraram que o exame de sangue foi capaz de detectar a doença com precisão de 94%. Assim, o exame foi mais preciso do que a ressonância magnética associada à retirada do líquido cefalorraquidiano.

Só para ilustrar, consideram-se estes exames o padrão ouro para o diagnóstico da doença. Deste modo, o estudo é um avanço significativo no diagnóstico da doença de Alzheimer.

Afinal, o exame de sangue que pode detectar o Alzheimer é um procedimento preciso e não invasivo. Ademais, facilita o diagnóstico da doença em estágios iniciais. Consequentemente, ajuda a retardar seu avanço e melhora a qualidade de vida dos pacientes.

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