Filme baseado no romance de Alasdair Gray gera polêmica, mas o elenco garante sucesso

Um filme que não o deixará indiferente. Prepare-se para ser desafiado e seduzido por Emma Stone, Mark Ruffalo e Willem Dafoe

A estreia do filme “Pobres Criaturas” tem gerado ondas de expectativa e discussão entre o público e a crítica, graças ao seu elenco estelar e à direção de Yorgos Lánthimos. As primeiras críticas destacam a atuação de Emma Stone.

A própria atriz considera como a melhor de sua carreira, mergulhando no papel de Bella Baxter, uma jovem que, após ser trazida de volta à vida, embarca em uma jornada de autoconhecimento e liberdade, uma espécie de releitura de “Frankenstein”.

Certamente. o filme, que chegou aos cinemas na primeira semana de fevereiro, promete ser uma obra que não deixará ninguém indiferente. A trama, envolvida em mistério, é uma adaptação do romance de fantasia de Alasdair Gray, lançado em 1992.

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Filme pode ser mal interpretado

 

Yorgos Lánthimos, com seu histórico de filmes que desafiam as convenções, como “Dente Canino”, “O Lagosta” e “O Sacrifício do Cervo Sagrado”, era a escolha perfeita para trazer à tela a história magnética e complexa de “Pobres Criaturas”.

Um dos aspectos mais comentados do filme é a performance de Mark Ruffalo, que interpreta Duncan Wedderburn, um advogado arrogante que tenta manipular a vida de Bella.

Ruffalo, em entrevista, reflete sobre a importância de se comprometer com honestidade ao papel, mesmo quando este apresenta um caráter desagradável. Para quem conhece Mark Ruffalo por interpretar Bruce Banner em “Vingadores”, certamente vai ter uma surpresa.

Willem Dafoe, que dá vida ao Dr. Godwin Baxter, o homem responsável por trazer Bella de volta à vida, também compartilha sua perspectiva sobre seu personagem.

Dafoe destaca o amor e a complexidade da relação entre Baxter e Bella, marcada por um controle excessivo que, eventualmente, cede lugar ao reconhecimento da necessidade de Bella se descobrir e viver sua própria vida.

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Os atores e o diretor se mostram conscientes da possibilidade de “Pobres Criaturas” ser mal interpretado, mas mantêm-se firmes na visão artística e na paixão pelo projeto.

Assim, a abordagem sincera e dedicada ao filme é um ponto de união entre a equipe, que valoriza a criação de uma obra autêntica e provocativa.

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