Filme ganhador do Oscar é um dos mais bonitos que chegou à Netflix

Esta obra propõe-se a quebrar paradigmas.

Algumas obras possuem a capacidade de provocar reflexões, e “A Favorita” é uma delas. Dirigido por Yorgos Lanthimos, este filme se destaca pela sua abordagem peculiar do gênero histórico, bem como pelas atuações magistrais de Emma Stone, Rachel Weisz e Olivia Colman.

Situado na Inglaterra do século XVIII, “A Favorita” é mais do que um simples drama histórico; é uma incursão brilhante na sátira, onde a corte da rainha Ana se torna palco de manipulações e estratégias políticas, tudo isso disponível na Netflix.

Uma trama de poder e manipulação

Central para a narrativa estão as complexas relações entre três mulheres fortes e determinadas. Olivia Colman encarna a rainha Ana, retratada com uma mistura de fragilidade emocional e capricho, o que confere à monarca uma dimensão tanto patética quanto profundamente humana.

Rachel Weisz e Emma Stone complementam essa dinâmica como a duquesa de Marlborough e Abigail Masham, respectivamente, mergulhando em um jogo de poder e influência que define a essência do filme.

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Performances que capturam a essência

A interação entre Colman, Weisz e Stone é, sem dúvida, o coração do filme. Cada atriz traz uma profundidade única para sua personagem, formando um trio cujas complexidades e misérias se entrelaçam de maneira fascinante.

A presença de Emma Stone, em particular, adiciona uma energia distinta ao filme, marcando sua personagem com uma mistura de ambição e vulnerabilidade.

A estética e a narrativa

Lanthimos é reconhecido por seu estilo narrativo único. Além diisso, em “A Favorita”, ele utiliza técnicas visuais para criar uma estética tão cativante quanto a trama. Por exemplo, o uso de lentes olho de peixe e uma cinematografia angular.

Ademais, a trilha sonora, que mescla elementos clássicos e contemporâneos, acrescenta uma camada extra de originalidade. Dessa forma diferencia “A Favorita” de outros filmes de seu gênero.

Ao contrário de muitas obras históricas, “A Favorita” escolhe explorar as facetas mais complexas e contraditórias de seus personagens e da época em que vivem.

O filme se afasta de um retrato histórico preciso para focar nas nuances emocionais e nas relações de poder, oferecendo uma perspectiva refrescante e estimulante sobre figuras históricas e os jogos políticos que as envolvem.

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