Morte súbita no esporte: o que todo mundo deveria saber

Entenda a importância de exames preventivos, fatores de risco e sinais de alerta para atletas.

Recentemente, uma notícia triste chamou atenção em Navegantes, Santa Catarina. O atleta Alex Soares, de 23 anos, sofreu uma parada cardíaca e faleceu durante uma partida de futebol. Embora chocante, o caso de morte súbita no esporte não é novo. Isso levanta muitos questionamentos sobre os riscos cardíacos na prática esportiva e a importância dos exames preventivos.

Desde sexta-feira (23/8), acompanhamos também a evolução do quadro do colombiano Jose Izquierdo, que passou mal durante uma partida na Libertadores. Infelizmente, o atleta também faleceu, na noite de terça-feira (28/8). Pois é, como se vê, as ocorrências são mesmo muitas, logo, é fundamental compreender os principais sinais de alerta a observar na prática de atividades físicas.

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Por que há morte súbita no esporte?

Episódios de morte súbita podem ocorrer, especialmente em esportes de alta intensidade. Modalidades como squash e racquetball, por serem altamente aeróbicas, podem aumentar o risco de arritmias, especialmente em pessoas sem preparo físico adequado, o que pode levar a um infarto.

Daí a importância dos exames preventivos. Essas avaliações são essenciais para identificar problemas cardíacos antes que seja tarde. Muitas vezes, as causas da morte súbita permanecem desconhecidas devido à dificuldade de diagnóstico prévio.

Embora o risco estatístico de morte súbita em atletas seja baixo, algumas condições só são detectadas com testes específicos.

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Fatores de risco e prevenção

Pessoas com condições de saúde preexistentes, como diabetes, hipertensão ou hábitos como o tabagismo, correm maior risco de sofrer eventos cardíacos durante a prática de exercícios. Os riscos são maiores sobretudo se não estiverem bem preparadas.

Para evitar problemas graves, é essencial realizar exames médicos antes de iniciar qualquer programa de exercícios. Esses exames devem incluir:

  • testes de esforço
  • ecocardiogramas
  • eletrocardiogramas
  • análises de sangue (sim, estas também ajudam a avaliar a saúde do coração e identificar possíveis riscos)

Além disso, é importante começar com atividades físicas moderadas e aumentar a intensidade gradualmente para evitar sobrecarga no coração. O ideal, então, é focar em exercícios aeróbicos. Sendo assim, evitar os anaeróbicos, que podem causar acidez no sangue e induzir arritmias.

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Sinais de alerta

Reconhecer os sinais de alerta durante a prática de exercícios é fundamental. Por exemplo, a dor no peito, especialmente do tipo opressivo, é um sintoma que não deve se deve ignorar. Isso pode indicar até problemas graves, como artérias bloqueadas.

Falta de ar durante o exercício também é um sinal de alerta e pode estar associada à acidose metabólica. Se sentir esses sintomas, é essencial parar imediatamente e procurar atendimento médico.

Outros sintomas, como tontura, podem indicar desidratação ou pressão baixa, ambos fatores que podem contribuir para problemas cardíacos. Manter-se hidratado e respeitar seus limites durante o exercício são atitudes importantes para prevenir complicações.

Portanto, realizar exames médicos regulares, estar atento aos sinais de alerta e ajustar o treino às suas capacidades são passos fundamentais para garantir uma prática esportiva segura.

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