O que acontece se você comer muita castanha-do-pará?

Poucas sementes conseguem ser tão gostosas quanto as castanhas-do-pará, não é mesmo? Por esse motivo, quando começamos a comer um, é praticamente impossível parar. Além disso, nutricionistas apontam que existem diversos benefícios nesse alimento, permitindo sua inclusão nas mais diferentes estratégias nutricionais. Por outro lado, é importante apontar que seu uso em excesso pode fazer muito mal.

Quais os benefícios da castanha-do-pará?

Para começar, a castanha é excelente fonte de gorduras monoinsaturadas, aquelas saudáveis e fazem muito bem para o corpo humano. Inclusive, podem reduzir o nível de colesterol de maneira muito eficaz. Ou seja, são excelentes para a saúde cardiovascular. Ademais, conta com alguns antioxidantes, como vitamina E. Dessa forma, é possível reduzir inflamações no corpo e combater o estresse oxidativo.

Inclusive, quando o assunto é antioxidante, o que realmente se destaca na castanha é a presença de selênio.  Segundo especialistas, ela é uma das maiores fontes desse mineral, que ajuda no fortalecimento contra os radicais livres. Mais do que isso, ele também ajuda na manutenção da pele, unhas e cabelos dos seres humanos. Portanto, não existem motivos para não a incluir na dieta. Porém, é preciso ter certos cuidados.

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Por que não exagerar nas castanhas?

Seja em mercados ou feiras, as pessoas costumam ter acesso a pacotes relativamente grandes de castanhas-do-pará. Logo, muitos acreditam que é comum e recomendado ingerir várias de uma vez, como um simples aperitivo. No entanto, a quantidade de selênio, apesar de importante, também exige atenção. Isso porque o consumo diário desse adulto, de acordo com nutricionistas, deve ser de 55mcg.

Porém, as sementes contam entre 50mcg e 100mcg. Dessa forma, quando consumidas em excesso podem causar selenose, que pode causar cansaço, queda de cabelo e até estresse. A longo prazo, a condição contribui para o desenvolvimento de depressão e até mesmo insuficiência cardíaca. No final, o recomendado é ingerir entre uma ou duas por dia, evitando qualquer exagero. Além disso, é preciso considerar se não consumiu outras fontes de selênio ao longo do dia.