O que acontece com o nosso cérebro quando nos apaixonamos? Ciência diz

Você sabe como funciona o cérebro de uma pessoa que está apaixonada? Novo estudo revela.

Um novo e diferente estudo, publicado na revista Behavioral Sciences, oferece grandes insights sobre as transformações cerebrais que ocorrem quando uma pessoa fica apaixonada.

Pesquisadores da University of Canberra e da University of South Australia conduziram entrevistas com mais de 1.500 participantes, sendo homens e mulheres, explorando a relação entre o sistema de ativação comportamental e o estado de paixão.

Como foi realizado esse estudo?

As pessoas, autodenominados como “apaixonadas”, responderam a perguntas destinadas a avaliar sentimentos e comportamentos em relação aos seus parceiros.

A segunda fase do estudo, com 812 integrantes que tinham uma paixão que era mais recente, buscou compreender o papel do sistema de ativação comportamental nas mudanças de comportamento associadas ao amor nos seus participantes.

Os resultados indicaram que o cérebro funciona de maneira distinta quando uma pessoa está apaixonada, com pensamentos e muitas ações direcionados ao seu novo parceiro.

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O que foi o estudo revelou?

A teoria dos pesquisadores sugere que uma onda de hormônios desempenha um papel essencial nessas mudanças comportamentais no ser humano.

Os cientistas destacaram a grande influência da ocitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, que circula no sistema nervoso e na corrente sanguínea durante interações com entes queridos e parceiros.

A combinação da ocitocina com a dopamina, outra substância química que nosso corpo libera durante o amor, causou uma atribuição de uma importância especial aos entes queridos.

Diante dessas descobertas, os pesquisadores planejam conduzir futuros estudos para analisar abordagens distintas do amor em homens e mulheres. Além disso, estão desenvolvendo uma pesquisa para categorizar as pessoas apaixonadas em quatro tipos diferentes.

Esta nova pesquisa contribui para entendermos mais afundo o processo de amor. Assim como estudos anteriores que identificam sinais de estar apaixonado, como devaneios, pensamentos intrusivos, empatia e possessividade. Assim, é possível entender melhor as bases neurobiológicas do amor.

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