Por que a Geração Z está mais infeliz? Estudo revela o motivo
Afinal, por que a geração Z costuma ser a menos feliz?
Imagine um mundo onde a conexão digital é a norma, onde a velocidade da mudança desafia até mesmo os mais adaptáveis e onde os jovens enfrentam pressões únicas como nunca antes. Bem-vindo à era da Geração Z.
No entanto, em meio a essa revolução tecnológica e social, há uma descoberta surpreendente: os jovens desta geração parecem estar menos felizes do que aqueles que os precederam. Este fenômeno intrigante levanta questões importantes sobre o que está acontecendo e por quê.
Geração Z é considerada a mais infeliz, segundo pesquisa
A Geração Z, também conhecida como Gen Z, é a cohorte demográfica que sucede a Geração Y, ou Millennials, e antecede a Geração Alpha.
Composta por indivíduos nascidos aproximadamente entre meados da década de 1990 e meados da década de 2010, a Geração Z é caracterizada por ter crescido em um ambiente altamente digital, onde a tecnologia e as redes sociais desempenham um papel central em suas vidas.
Na era da conectividade digital e da rápida mudança cultural, a Geração Z se destaca como uma força singular, moldando e sendo moldada por um mundo em constante evolução.
No entanto, por trás das selfies brilhantes e dos feeds de mídia social repletos de hashtags, uma verdade desconcertante se revela: os jovens desta geração parecem estar menos felizes do que seus antecessores.
Uma pesquisa conduzida pela Gallup e pela Walton Family Foundation trouxe à tona essa realidade intrigante. Segundo os dados coletados de mais de 2 mil norte-americanos nascidos na Geração Z, 73% se descrevem como bastante felizes ou algo felizes. No entanto, a conforme a idade aumenta dentro dessa faixa demográfica, essa porcentagem declina significativamente.
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Por que a Geração Z está mais infeliz?
O que está por trás desse declínio? Os pesquisadores descobriram que o grande motor de felicidade para a Geração Z é um sentido de propósito no trabalho ou na escola. Para esses jovens, é mais importante sentir que estão fazendo a diferença do que apenas perseguir ganhos materiais.
Como Zach Hrynowski, um dos autores do estudo, explica à CNN, “O importante para eles é sentirem que as suas vidas são importantes e estão a fazer a diferença, mais do que o ‘vou trabalhar para ganhar imenso dinheiro’, etc.”
No entanto, apesar dessa aspiração por propósito, muitos se encontram em empregos ou rotinas escolares que não consideram interessantes, importantes ou motivadores.
Cerca de 43% a 49% dos voluntários confirmam essa falta de engajamento, o que pode ter um impacto negativo em sua felicidade.
Outro aspecto importante para a satisfação da dessa geração é o sono e o relaxamento adequados. Por exemplo, uma pesquisa indicou que indivíduos que desfrutam de uma quantidade adequada de sono todas as noites têm o dobro de chances de se considerarem felizes.
Além disso, os participantes mais satisfeitos desta geração são aqueles que se sentem amados e apoiados pelas pessoas próximas a eles. Em contrapartida, aqueles que fazem comparações constantemente com os outros têm maior chance de experimentar ansiedade.
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