O segredo da magreza está nos genes? Nova pesquisa revela a resposta!
Entenda como a genética pode influenciar a facilidade de emagrecer, mas sem soluções mágicas
O processo de perda de peso varia de pessoa para pessoa, sendo influenciado por fatores como alimentação, exercícios e genética.Recentemente, um estudo da Universidade de Essex, no Reino Unido, identificou 14 “genes da magreza” que podem facilitar essa jornada para alguns indivíduos.
No entanto, os pesquisadores alertam que apenas possuir esses genes não é garantia de emagrecimento sem esforço.
Estudo revela conexão entre genética e emagrecimento
A pesquisa envolveu 38 voluntários, com idades entre 23 e 40 anos, divididos em dois grupos. Um dos grupos praticou exercícios aeróbicos três vezes por semana ao longo de alguns meses. Ao término do experimento, os participantes mostraram resultados distintos em relação à perda de peso, mesmo realizando a mesma rotina de exercícios. A explicação para essa disparidade reside nos genes.
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14 genes que podem facilitar a perda de peso
A análise do DNA dos participantes revelou a presença de 14 genes associados a uma maior capacidade de emagrecimento. Aqueles com mais dessas variantes genéticas perderam, em média, 5 quilos, enquanto os com menos ou nenhuma dessas variantes eliminaram apenas 2 quilos. O gene mais influente foi o PPARGC1A, ligado ao processamento de energia pelas células, o que impacta diretamente no gasto calórico.
O gene PPARGC1A é como um maestro da nossa energia. Isso porque ele regula genes que controlam o metabolismo, especialmente a produção de energia nas nossas células. Imagine-o como um interruptor que liga a produção de “usinas de energia” dentro das células, as mitocôndrias. Essa energia é essencial para diversas funções do corpo, desde o movimento até o funcionamento do cérebro.
Mesmo com essa descoberta, os cientistas enfatizam que, apesar da vantagem genética, a perda de peso ainda requer prática regular de exercícios e mudanças no estilo de vida. Ou seja, os “genes da magreza” podem facilitar o processo, mas não garantem resultados por si só. A pesquisa evidenciou que, ao combinar a genética com um plano eficaz de atividades físicas, é possível alcançar um emagrecimento mais eficaz.
Genes relacionados também à inteligência e saúde mental
Outra descoberta interessante é que cinco dos 14 genes identificados no estudo têm alguma relação com inteligência e saúde mental. Isso sugere que essas variantes genéticas desempenham funções mais abrangentes no organismo humano, influenciando diversos aspectos de nossa vida, para além do emagrecimento.
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Dessa forma, os resultados do estudo trazem uma abordagem mais personalizada sobre o emagrecimento, destacando a influência da genética no processo. No entanto, é importante considerá-la como parte integrante de um plano maior, que inclui exercícios regulares e alimentação equilibrada. Afinal, mesmo com os “genes da magreza”, sem uma mudança ativa no estilo de vida, os resultados desejados não são alcançados.
Assim, a identificação desses 14 genes abre espaço para novas pesquisas e estratégias de emagrecimento, reforçando sempre a importância do compromisso com hábitos saudáveis.
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