Pesquisa revela que 1 lata de energético já causa um sério problema de saúde
Entenda como a bebida pode afetar a saúde do sono
Com a correria do dia a dia, é comum recorrermos aos energéticos em busca de um impulso para lidar com as demandas incessantes. No entanto, o que muitos não percebem é que até mesmo o consumo aparentemente moderado dessas bebidas, como uma latinha por mês, pode estar relacionado a efeitos prejudiciais no sono.
Estudos recentes indicam que essa prática pode aumentar os riscos de insônia e comprometer a qualidade do repouso noturno. A pesquisa, que reuniu voluntários entre estudantes universitários, revelou um resultado surpreendente sobre os efeitos da bebida ao sono.
Pesquisa revela malefícios ao sono causados por energéticos
O estudo norueguês, que abrangeu uma ampla faixa etária de participantes, trouxe à luz uma preocupação crescente relacionada ao consumo de energéticos. Especialmente entre jovens adultos, como estudantes universitários.
Surpreendentemente, mesmo uma ingestão moderada dessas bebidas, na ordem de 1 a 3 doses por mês, foi associada a um aumento nos riscos de perturbações do sono, principalmente insônia.
Os energéticos, comercializados como estimulantes mentais e físicos, têm ganhado popularidade, se tornando parte integrante da vida cotidiana de muitos jovens. No entanto, o estudo destacou que a frequência do consumo está diretamente relacionada à diminuição das horas de sono noturno.
Isso levanta questões significativas sobre os potenciais impactos dessas bebidas não apenas na insônia, mas também na qualidade e duração do sono. Os componentes dos energéticos, como cafeína, açúcar, vitaminas e aminoácidos, podem ser responsáveis pelos efeitos observados.
Outros achados
Além disso, as diferenças de gênero nos padrões de consumo identificadas pelo estudo sugerem que homens e mulheres podem responder de maneira distinta aos efeitos dessas bebidas estimulantes.
O estudo observou que participantes do sexo feminino demonstraram ser mais cautelosos em relação ao consumo de energéticos. Metade das mulheres relataram nunca ou raramente consumir essas bebidas, em comparação com 40% dos homens.
Contudo, entre aqueles que se consideravam amantes de energéticos, os efeitos adversos no sono foram claramente perceptíveis. Dessa forma, uma porcentagem significativa de mulheres e homens que relataram consumo diário experimentando distúrbios do sono, incluindo insônia.
Os cientistas ressaltaram que este é um estudo de observação, e, portanto, é importante interpretar os resultados com cautela. Embora as evidências sugiram uma associação entre o consumo de energéticos e problemas de sono, ainda não está claro quais aspectos específicos do sono podem ser mais afetados.
Além disso, os pesquisadores reconhecem a possibilidade de uma causalidade inversa, indicando que o consumo frequente dessas bebidas pode ser uma consequência de um sono deficiente, e não necessariamente a causa dos problemas observados.
Ou seja, geralmente, os consumidores frequentes de energético já possuem algum tipo de deficiência em relação ao sono e por isso, fazem muito consumo da bebida.
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