Por que os cachorros fogem? Veja as causas e como prevenir escapadas

Do instinto à curiosidade, conheça os fatores que influenciam a fuga de cachorros e adote medidas para evitar esse comportamento indesejado

Por que os cachorros fogem? Quem tem cãezinhos bem sabe o Deus nos acuda que é tentar agarrá-los quando escapam. E mais ainda, a angústia até vê-los seguros em casa. O pior é que estes danadinhos aproveitam o menor descuido, seja durante um passeio ou uma porta que ficou aberta por acidente. Mas, se são bem tratados e felizes em casa, que motivo têm de querer ganhar o mundo?

A preocupação com uma possibilidade de fuga se justifica plenamente. Além do risco de acidentes na rua, o animal pode se ferir ou até mesmo causar lesões em outras pessoas. Ou seja, embora seja um comportamento comum, as “escapadinhas” apresentam ameaças para os pets, tanto cães quanto gatos.

O fato é que diferentes fatores levam às fugidinhas. Por isso, o ideal é conhecê-las, entendê-las para, então prevenir que ocorram.

Leia mais: Qual a raça de cães ideal para o seu apartamento? 7 opções pequenas e charmosa

Por que os cachorros fogem?

Antes de tudo, se você trata o seu pet bem e dá muito amor, não pense que se trata de uma fuga por não gostar da casa ou das pessoas tutoras. Pelo contrário, ao tentar escapar, as razões para isso são muito mais instintivas do que propositais. Só para exemplificar, as mais comuns são:

  • curiosidade de perseguir outros cães ou pessoas
  • impaciência de não conseguir ficar parado na entrada de casa
  • tédio
  • falta de estímulos adequados no ambiente

Além disso, emoções como ansiedade, medo ou nervosismo podem levar um cão a tentar fugir. É o caso daqueles cachorros que fogem durante fogos de artifício.

E olha, não são apenas os mais jovens que tendem a escapar não, viu? Mesmo os cães mais velhos correm são suscetíveis a esse comportamento, principalmente aqueles que sofrem de demência ou perda auditiva. Assim, ficam mais propensos à confusão, ao mesmo tempo em que não conseguem responder a comandos verbais com tanta facilidade.

Leia mais: 8 alimentos tóxicos para cães e gatos que você pode ter em casa

Mas, o ambiente também tem sua parcela de culpa

Embora tutores e tutoras amorosos se questionem por que os cachorros fogem, o ambiente conta muito. Isso inclui até a vidinha que o bicho teve antes de chegar à casa atual.

Por exemplo, um cão anteriormente treinado para ficar quieto mesmo com uma porta aberta, ao se mudar, pode se esquecer totalmente dessa regra. Isso ocorre sobretudo quando passam de um lar temporário para o definitivo.

Em outras palavras, mudanças de ambiente podem intensificar a tendência do cão de fugir. Afinal, o animal se depara com um contexto desconhecido que não associa a comandos anteriores.

Além disso, estamos falando de criaturas com hábitos e extremamente inteligentes, capazes de memorizar e associar sons ou ações com oportunidades de fuga. Por exemplo, reconhecer que o som da campainha é o momento em que o dono abre a porta. Logo, uma chance e tanto para escapar.

Outros estímulos, como a presença de outros animais, também são suficientes para ativar seu instinto natural de caça. Assim, incitam um animal de estimação entediado a buscar entretenimento. Por outro lado, se o encontro lhes causar medo, tendem a correr em busca de um refúgio seguro.

Leia mais: Amigos de verdade: 6 raças de cães que são sinônimo de lealdade

Como impedir que o cachorro fuja?

Agora que você entende por que os cachorros fogem, o ideal mesmo é prevenir que isso ocorra. Neste sentido, vale a pena recorrer a algumas estratégias, por exemplo:

  • Se morar em casa, impedir qualquer acesso à rua, pelo menos, sem algum acompanhamento da pessoa tutora
  • Estimular o reforço positivo, como recompensá-lo diante de um comportamento desejado, mas ignorar as condutas incorretas até que entenda a consequência das suas ações
  • Acompanhar o animal sempre de perto, percebendo que ele internaliza atitudes adequadas

Mas, atenção, pois essa tendência à fuga pode resultar de fobias a ruídos ou comportamentos que sinalizem condições subjacentes, como artrite ou problemas gastrointestinais.

Nestes casos, o ideal é mesmo buscar aconselhamento veterinário. Assim, ao mesmo tempo em que protege o amiguinho, cuida da sua saúde, né?

Comentários estão fechados.