Possível relação entre a cerveja e o Alzheimer pode surpreender

Apesar de boas notícias para quem gosta de cerveja, é necessário ter alguns cuidados com o seu consumo.

Hoje em dia, as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a saúde física e mental. Por esse motivo, investem em uma série de hábitos e estratégias para mantê-la em dia, sobretudo para evitar o declínio cognitivo. Inclusive, existe uma prática muito comum entre os brasileiros, que apesar de não ser saudável, pode reduzir os riscos de desenvolvimento do Alzheimer: o consumo de cerveja.

O que dizem os cientistas?

Nos últimos anos, muitas pesquisas apontaram para relação entre o consumo de álcool e o desenvolvimento de doenças cognitivas. No entanto, uma pesquisa publicada pela Universidade de Milano-Bicocca, na Itália, detalhou que o extrator da flor de lúpulo, presente na maioria das cervejas, protege o cérebro contra distúrbios mentais.

Isso porque eles reduzem a formação de certas proteínas nas células, além de ajudar no processo de autofagia das células, permitindo que elas possam aproveitar ainda mais as suas partes. Dessa forma, diferentes variedades do lúpulo podem proporcionar esses benefícios, como a Saaz, Summit, Cascat e Tettnang.

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As cervejas devem ser incluídas em uma dieta?

Antes de tudo, é importante ter em mente que os pesquisadores levam em conta apenas as proteínas beta amiloides no desenvolvimento do Alzheimer. Logo, a flor de lúpulo desempenha um papel importante para reduzir os riscos da doença. Por outro lado, outros fatores também devem ser considerados.

Entre eles, predisposição genética, idade e, principalmente, estilo de vida. Isso porque o consumo excessivo de álcool também aumenta o risco de declínio cognitivo, especialmente quando o uso da bebida é constante. Ou seja, não é necessário aumentar o número de cervejas que ingere diariamente.

Na verdade, se deseja evitar o Alzheimer, outros hábitos possuem maior eficiência comprovada cientificamente. Entre eles, uma alimentação equilibrada, estímulos cerebrais e uma vida social ativa são os mais importantes. Porém, mesmo ao adotar todas essas medidas, nem sempre é possível prevenir a doença

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