Quanto custa um champanhe armazenado no fundo do mar?
A razão por trás de colocar champanhe no fundo do mar
Colocar champanhe no fundo do mar pode parecer uma ideia estranha à primeira vista, mas há uma razão fascinante por trás desse processo. Essa prática surgiu quando mergulhadores fizeram uma descoberta surpreendente em 2010: um navio naufragado que desapareceu em 1852. O que tornou essa descoberta ainda mais especial foi o fato de que o navio continha 168 garrafas de champanhe intactas.
O navio estava na Finlândia e as garrafas encontradas eram de marcas prestigiadas, como Veuve, Maison Juglar e Clicquot. Atualmente, essas garrafas podem custar mais de 900 mil reais cada. Mas o que aconteceu com o champanhe durante todo o tempo que ficou no fundo do mar?
Qual é a diferença de tomar um champanhe do fundo do mar?
O processo de envelhecimento do champanhe é influenciado por diversos fatores, como a temperatura, a pressão e a umidade. No fundo do mar, esses fatores são drasticamente diferentes do ambiente terrestre. A temperatura é mais fria e a pressão é muito maior, o que cria condições únicas para o envelhecimento da bebida.
Estudos realizados com as garrafas resgatadas do naufrágio revelaram que o champanhe adquiriu características únicas ao longo dos anos. Os especialistas descreveram notas de sabor que incluíam elementos como animais e cabelo molhado. Essas características incomuns são resultado da interação do champanhe com os minerais e sedimentos presentes no fundo do mar.
Além disso, a pressão do ambiente submarino impede a formação de bolhas de gás dentro das garrafas. Isso faz com que a bebida fique mais suave e cremosa, com uma efervescência menos intensa quando comparada a um champanhe envelhecido em condições normais.
Outro fator que contribui para a singularidade do champanhe encontrado no fundo do mar é a escuridão. A ausência de luz impede a oxidação da bebida, preservando seu sabor e aroma por um período prolongado de tempo.
A ideia de colocar mais champanhe no fundo do mar
Embora a ideia de colocar champanhe no fundo do mar possa parecer um tanto extravagante, essa prática tem sido explorada por produtores de vinho e entusiastas do champanhe. Algumas vinícolas submergem garrafas de champanhe em locais estratégicos, onde as condições do ambiente marinho podem aprimorar o processo de envelhecimento.
Essa técnica, conhecida como envelhecimento submarino, tem ganhado popularidade nos últimos anos. Além disso, os entusiastas afirmam que o champanhe submerso adquire uma complexidade de sabor única, com notas que não seriam encontradas em garrafas envelhecidas em terra firme.
Por fim, você pode também encontrar mais informações sobre esses estudos no site ISLF Science.
Comentários estão fechados.