Quanto tempo o ser humano pode viver? Resposta pode te surpreender
Duração foi estimada pelos cientistas.
Você já se perguntou qual é o limite máximo da vida humana? A pergunta sobre qual é o máximo que um ser humano pode viver continua a intrigar cientistas ao redor do mundo. Embora histórias sobre viver até 200 anos sejam comuns, um grupo de cientistas de Singapura calculou um número mais realista.
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Até quantos anos um ser humano pode viver?
Em 2021, pesquisadores da empresa Gero, sediada em Singapura, descobriram que a resiliência natural do corpo humano tende a falhar totalmente entre os 120 e 150 anos, levando ao falecimento. O estudo foi publicado na revista Nature Communications e analisou dados de envelhecimento de pessoas nos Estados Unidos, Reino Unido e Rússia, observando mudanças na contagem de células sanguíneas e outros indicadores de envelhecimento
Embora a expectativa de vida média no Brasil seja de cerca de 75 anos, alcançar os 150 anos exigiria uma saúde perfeita e muita sorte. A pesquisa destacou que, além da longevidade, a qualidade de vida é essencial. Heather Whitson, diretora do Centro para o Estudo do Envelhecimento e Desenvolvimento Humano da Duke University, enfatiza que a questão mais importante é por quanto tempo é possível manter uma vida saudável.
O recorde da pessoa mais longeva já registrada é da francesa Jeanne Calment, que viveu até os 122 anos, de 1875 a 1997. Esse exemplo ilustra que, enquanto viver até 150 anos é teoricamente possível, a realidade depende de muitos fatores, incluindo avanços na medicina, estilo de vida e genética.
Outro estudo sugere que avanços em medicina e saúde pública podem continuar a aumentar a longevidade humana, mas que a expectativa de vida máxima dificilmente ultrapassará 150 anos. Este estudo, publicado na revista PLOS One, usou diferentes técnicas estatísticas para analisar dados de mortalidade e concluiu que a melhoria contínua nas condições de vida pode levar a um aumento na expectativa de vida, mas ainda dentro de limites biológicos previsíveis.
Portanto, embora a ciência tenha nos dado um vislumbre do potencial máximo de vida humana, o foco deve ser em como viver de forma saudável e com qualidade ao longo dos anos que temos.
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