Sem desculpas! Confira 3 atividades que reduzem os riscos de demência

De hobbies a uma caminhada leve no parque, estes exercícios reduzem substancialmente os riscos de Alzheimer

Todo mundo sabe que atividades físicas, de modo geral, melhoram praticamente tudo o que no organismo. Mas, só para ilustrar, reduzem o risco de doenças graves, além de manter mentalmente resilientes. E, uma vez que o envelhecimento é um dos maiores fatores de risco para demência, os exercícios vêm para trazer o efeito contrário. Por isso, confira três atividades que reduzem os riscos de demência. E, acredite, nem é preciso tanto para colher os benefícios.

De fato, não se trata apenas de exercícios físicos em modalidades esportivas. Alguns hobbies também ajudam a manter o cérebro afiado até a velhice.

Veja só!

Natação

De modo geral, um simples mergulho já é benéfico e, para quem não tem muito costume, é um ótimo lugar para começar. Aliás, existem pesquisas que sugerem que este exercício de baixo impacto ajuda a retardar a demência porque ativa a proteína “antichoque térmico” (RBM3).

Deste forma, se mostra como uma proteção contra o início da demência. Além disso, participar de aulas de natação também pode beneficiar indiretamente o cérebro. E isso se dá principalmente pela socialização com outras pessoas.

Afinal, o isolamento social é um fator de risco para a doença de Alzheimer.

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Jardinagem é uma das melhores atividades que reduzem os riscos de demência

Colocar a mão na terra é a oportunidade perfeita para sair de casa, além de adequada para todos os níveis de condicionamento físico. Mais do que uma terapia, pesquisas também apontam para os benefícios cognitivos da jardinagem.

Só para ilustrar, cuidar do jardim diariamente, nem que seja um pouquinho, pode reduzir o risco de demência em 36%. Ainda não está claro o que pode explicar esse efeito. Mas tudo indica que se envolver em atividades que estimulam o cérebro reduz o risco de Alzheimer tanto quanto a atividade física.

Caminhada

Não tem muita novidade aqui, né? A caminhada, principalmente em grupo, garante primeiramente a prática regular de exercícios e a socialização. Mas os benefícios não param por aí.

Alguns estudos sugerem que quanto mais passos você der, maior será o benefício cognitivo. Uma reportagem do GB Channel aponta um estudo envolvendo 78.000 pessoas saudáveis, com idades de 40 a 79 anos.

Os resultados apontam que, em comparação com pessoas que não caminhavam muito, aquelas que caminhavam cerca de 9.800 passos por dia (cerca de 8 km) tinham 51% menos probabilidade de desenvolver demência.

Por outro lado, pessoas que caminhavam apenas 3.800 passos por dia (cerca de 3,2 km) tinham cerca de 25% menos probabilidade de desenvolver demência.

O estudo foi observacional, portanto, não pode fornecer evidências conclusivas de que a caminhada em si fez a diferença. Mas, mal, não faz, né?

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Um olhar mais profundo sobre as atividades que reduzem os riscos de demência

De modo geral, o exercício melhora o fluxo sanguíneo para o cérebro, o que reduz o encolhimento do hipocampo. Esta, só para lembrar, é a região do cérebro que trabalha para a memória e a função cognitiva.

Outro mecanismo está relacionado à irisina, um hormônio ativado pelo exercício. Estudos mostraram níveis reduzidos dela em pessoas com Alzheimer.

Portanto, ativar o hormônio é como afiar a memória. Assim, reduz fatores inflamatórios no cérebro e consequentemente os sintomas de Alzheimer. E, ademais, reduz a resistência à insulina. Não à toa, pelo menos 16 estudos científicos sugerem que o exercício reduz o risco de Alzheimer em 45%.

Assim, seja cuidando do jardim, seja desengavetando seus tênis de corrida, o fato é que atividades físicas ajudam a reduzir os riscos de demência. E, sobretudo, beneficiam a saúde como um todo!

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