Um cientista brasileiro revela os mistérios da Aurora Boreal. Confira!

Denny Oliveira, da NASA, lidera estudo que desvenda os perigos das auroras para infraestruturas elétricas

A aurora boreal, um dos espetáculos mais impressionantes da natureza, ilumina os céus do Ártico com cores vibrantes. Este fenômeno ocorre com maior frequência em regiões próximas ao Círculo Polar Ártico, incluindo Noruega, Suécia, Finlândia, Islândia, Canadá e Alasca. Durante as longas noites de inverno, o céu nessas localidades ganha tons de verde, rosa, roxo e azul, dançando em cortinas luminosas.

Tromsø, na Noruega, e Abisko, na Suécia, são destinos populares para a observação desse fenômeno. Na Finlândia, a Lapônia oferece uma vista incrível da aurora, enquanto a Islândia combina paisagens vulcânicas com essa maravilha celestial. No Canadá e no Alasca, as vastas paisagens naturais proporcionam o cenário ideal para admirar essas belezas da natureza.

A beleza das auroras encanta e fascina muitas pessoas, mas uma pesquisa recente liderada pelo cientista brasileiro Denny Oliveira, do Centro Goddard de Voos Espaciais da NASA, revela que essas luzes intrigantes podem ocultar ameaças significativas. O estudo aponta que as partículas solares que dão origem às auroras também têm o potencial de causar riscos e danos a infraestruturas humanas.

LEIA MAIS: Conheça os carros elétricos mais eficientes de 2024, segundo o Inmetro

Partículas solares e suas implicações

As auroras são como um espetáculo celestial que acontece quando partículas solares interagem com o campo magnético da Terra. Contudo, essas mesmas partículas podem gerar correntes geomagneticamente induzidas. Se forem suficientemente intensas, podem afetar estruturas que conduzem eletricidade, como gasodutos e redes elétricas.

Publicado na Frontiers in Astronomy and Space Sciences, o estudo analisou dados de choques interplanetários e correlacionou-os com medições de correntes induzidas em gasodutos na Finlândia, uma região frequentemente afetada por auroras. Durante tempestades geomagnéticas severas, a área auroral pode se expandir significativamente, aumentando os riscos para infraestruturas sensíveis.

Resultados do estudo

Os cientistas descobriram que choques interplanetários, compostos por partículas e ondas eletromagnéticas provenientes do Sol, podem gerar correntes induzidas mais fortes quando atingem a Terra diretamente. Além disso, essas correntes comprimem nosso campo magnético, resultando em picos nas correntes geomagneticamente induzidas logo após o evento e durante tempestades geomagnéticas subsequentes.

Medidas preventivas

A pesquisa sugere que o ângulo de impacto dos choques pode ser previsto com até duas horas de antecedência. Portanto, essa previsão permite que cientistas e operadores de infraestrutura de energia adotem medidas de proteção para as redes elétricas. Gerenciar circuitos específicos quando um alerta de choque for emitido pode ajudar a evitar que as correntes induzidas reduzam a vida útil dos equipamentos.

LEIA MAIS: Práticas financeiras essenciais: como garantir a longevidade do seu negócio

O estudo de Denny Oliveira destaca a importância de monitorar e compreender melhor os efeitos das auroras e das partículas solares em nossas infraestruturas. Com essas descobertas, é possível implementar medidas preventivas para proteger nossas redes elétricas e outros sistemas críticos contra os impactos das tempestades geomagnéticas.

Portanto, entender os riscos associados às auroras pode nos ajudar a valorizar ainda mais o trabalho dos cientistas e a importância de investir em pesquisas que garantam a segurança de nossas infraestruturas diante dos fenômenos naturais.

Ficou interessado neste conteúdo e quer saber mais? Então, não perca as novidades esperando por você no site do Mundo Em Revista.

ARTIGOS RELACIONADOS:

Comentários estão fechados.