Um dos filmes mais aclamados na Netflix. Relembrando bons faroestes!

John Wick 3: Parabellum é mais que ação. Confrontos, lealdades e a saga que continua. Descubra por quê!

Numa análise aprofundada do mais recente capítulo da saga de John Wick, é impossível não se render à complexidade que Keanu Reeves traz ao seu papel.

Em “John Wick 3: Parabellum”, somos conduzidos por uma trama que, para além de suas cenas de ação intensas, mergulha na deterioração moral de seu protagonista, em uma narrativa desafiadora tanto do ponto de vista estético quanto ético.

A estética requintada de Parabellum

O filme se destaca imediatamente pela sua fotografia excepcional, cortesia de Dan Laustsen. As escolhas visuais vão desde a valorização do brilho dos objetos em cena até a representação da apatia da metrópole de Nova York, refletindo não só o isolamento de Wick, mas também o desinteresse geral da sociedade.

Essa abordagem visual complementa perfeitamente o roteiro, delineando Wick como um herói isolado que luta contra o caos.

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O refúgio literário e o amuleto de Wick

A busca de John Wick por um livro na Biblioteca Pública de Nova York, longe de ser apenas um interesse literário, revela-se uma missão por um artefato fundamental para sua sobrevivência, considerando o pouco tempo restante para seu banimento.

A obra escolhida, um volume de contos folclóricos russos, esconde um amuleto que promete ser sua salvação em tempos de perigo. Esse elemento, além de servir como um escudo, simboliza sua tentativa de navegar e sobreviver no submundo do crime.

Confrontos e lealdades

Desde o começo explosivo, Reeves nos conquista com uma performance que mistura habilidade física com uma carga emocional profunda. A sequência inicial estabelece o tom do filme e destaca a determinação de Wick em enfrentar seus desafios.

Em meio a isso, figuras como Charon, interpretado por Lance Reddick, e Anjelica Huston, no papel de uma ex-mentora, adicionam camadas de complexidade e humanidade à história, cada um trazendo suas próprias dinâmicas com Wick.

A jornada de Wick o leva até o Marrocos, onde novas alianças são testadas e antigas perseguições continuam a ameaçá-lo.

A inclusão de personagens como Sofia, interpretada por Halle Berry, embora questionável, serve para ampliar o universo de Wick. Além disso, serve também para explorar novas facetas de sua luta pela sobrevivência.

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A saga continua

“Parabellum” remete aos clássicos filmes de faroeste, com um herói atormentado enfrentando um mundo implacável.

A habilidade de Stahelski em manter a tensão e o interesse do público sugere que a saga de John Wick ainda tem muito a oferecer. A promessa de novas aventuras em “John Wick 4: Baba Yaga” indica que, mesmo diante dos desafios, o caminho de Wick está longe de chegar ao fim.

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