Você já ouviu falar do óleo de abacate? Ele existe e possui muitos benefícios.

O mercado do azeite de oliva no Brasil tem crescido nos últimos anos, com mais pessoas buscando alternativas saudáveis para a culinária e cuidados pessoais. Porém, você já ouviu falar do óleo de abacate?

Um projeto de pesquisa desenvolvido pela Epamig está explorando técnicas que permitem a produção desse óleo com maior rendimento e qualidade. Essa iniciativa está acontecendo em Santa Fé, uma pequena cidade mineira.

Existem diversos fatores favoráveis para a produção do óleo de abacate:

1. Primeiro, a extração pode ser realizada com o mesmo equipamento utilizado na extração do azeite de oliva.
2. Além disso, o preço do abacate é mais baixo durante a época da colheita, o que torna o processo mais viável economicamente.
3. Outro ponto interessante é que o período de colheita do abacate acontece no intervalo entre as colheitas das azeitonas, o que permite a associação dos dois produtos.

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Uma alternativa ao mercado do azeite de oliva no Brasil

Os frutos do abacate produzem um óleo rico em ácido oleico, fitoquímicos e ácidos graxos semelhantes ao azeite de oliva. Esse óleo pode ser utilizado na culinária, em cosméticos como máscaras faciais, shampoos, emolientes e manteiga capilar. Além disso, por ser rico em ômega 6 e ômega 9, ele também pode ser vendido em cápsulas pela indústria farmacêutica.

Dificuldades para colocação do produto no mercado

Apesar das qualidades do óleo de abacate, existem algumas dificuldades para sua consolidação no mercado brasileiro:

• Uma delas é a falta de regulamentação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que permita que a produção seja comercializada como “azeite”. Apesar de ter uma composição química muito semelhante ao azeite extravirgem, ainda não há uma definição clara sobre a nomenclatura desse produto.
• Por fim, outro desafio é colocar o óleo de abacate no mercado e torná-lo conhecido pelo público. Muitas pessoas ainda não conhecem esse produto e ficam surpresas ao descobrir que ele pode ser consumido e possui potencial nutracêutico.

É necessário investir em divulgação e educação sobre as propriedades e benefícios desse óleo, para que ele seja reconhecido como uma alternativa saudável e versátil.