Você sabe a história por trás das linhas douradas na moeda de R$ 1?
Saiba mais sobre as linhas douradas na moeda de 1 real e seu significado cultural, uma homenagem à rica arte indígena brasileira
Você já reparou nas linhas douradas na moeda de R$ 1 e se perguntou qual é o significado por trás desse design? Essa característica instigante não é apenas visual, mas também carrega consigo uma carga cultural significativa.
Significado das linhas douradas na moeda de R$1
Desde a criação do Plano Real em 1994, a moeda de um real tem um papel fundamental na economia do Brasil, representando a estabilidade e modernização econômica. Ao longo do tempo, a moeda passou por várias edições, incluindo versões comemorativas, porém sempre mantendo sua importância histórica.
A homenagem à rica cultura indígena brasileira
O que realmente chama a atenção são as linhas entrelaçadas no anel dourado que circunda o centro da moeda. Essas linhas vão além de um simples detalhe decorativo; são uma homenagem à rica cultura indígena brasileira.
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Essas linhas retas, presentes tanto na frente quanto no verso da moeda, têm sua origem na arte dos marajoaras, um povo indígena que vivia na Ilha do Marajó, no Pará, por volta do ano 600 d.C. Os marajoaras eram excelentes ceramistas, famosos por suas obras decorativas com padrões geométricos complexos e linhas meticulosamente entrelaçadas.
A arte Marajoara é reconhecida por sua sofisticação e detalhes minuciosos. Além disso, utiliza técnicas avançadas e cores obtidas de elementos naturais como urucum, caulim, jenipapo, carvão e fuligem.
Os marajoaras aplicavam essas cores em cerâmicas que frequentemente retratavam animais e figuras humanas, refletindo as crenças e rituais da comunidade. Além de decorativas, as cerâmicas tinham também uma função prática, sendo usadas em diversos aspectos do cotidiano e cerimoniais.
A agricultura também desempenhava um papel importante na economia, apoiada por uma alimentação baseada em peixes pequenos e sementes locais, com métodos de pesca que incluíam o uso de plantas tóxicas para atordoar os peixes.
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Apesar do desaparecimento da civilização Marajoara antes da chegada dos colonizadores europeus, seu legado permanece vivo, especialmente na cerâmica, que continua inspirando e sustentando os artesãos locais, incluindo, é claro, a nossa estimada moeda de 1 real.
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