5 situações em que você sempre deve usar o acento circunflexo

Como o Acordo Ortográfico alterou a forma como usamos este acento.

O acento circunflexo (ˆ) é um dos que mais gera dúvidas e confusões na língua portuguesa. Se você já se perguntou em qual palavra ele deve ser usado, este guia prático é para você! Vamos explorar 5 dicas descomplicadas, e assim você vai desvendar as regras do acento circunflexo e se tornar um especialista em sua aplicação.

Regras do acento circunflexo

1. Uso em vogais

Aplica-se o acento circunflexo sobre as vogais nasais e tônicas fechadas em diversas situações. Monossílabos como “vê” e “pôs” são exemplos claros de seu uso. Além disso, em palavras oxítonas e paroxítonas com terminações específicas como “ês” e “ôs” (por exemplo, “bebê” e “avôs”), o uso do circunflexo é obrigatório.

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2. Verbos ter e vir

Uma regra que permanece é a conjugação dos verbos “ter” e “vir”, bem como seus derivados. Na terceira pessoa do singular, o certo é escrever estes verbos sem acento (“ele tem”, “ele vem”), enquanto na terceira pessoa do plural, eles recebem o circunflexo (“eles têm”, “eles vêm”). Assim, essa distinção é importante para evitar ambiguidades na escrita e na fala.

3. Paroxítonas com final específico

Nas paroxítonas, usa-se o acento circunflexo quando a sílaba tônica termina em “i(s)”, “us”, “r”, “l”, “x”, “n”, “um(ns)”, “ão(s)” ou “on(s)”. Por exemplo: “tênis”, “fêmur”, “fênix” e “bônus”.

4. Proparoxítonas

No português, todas as palavras proparoxítonas são acentuadas. Isto é, palavras como “lâmpada”, “pêssego” e “ômicron” sempre carregam um acento gráfico, que, na maioria dos casos, é o circunflexo. Dessa forma, este acento não apenas marca a sílaba tônica como também orienta a pronúncia correta, fechando a vogal sobre a qual se encontra.

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5. Formas verbais com pronomes oblíquos átonos

Uma regra importante envolve formas verbais terminadas em “e” ou “o” tônicos, quando seguidas dos pronomes oblíquos “lo”, “la”, “los”, “las”. Nesses casos, o acento circunflexo é usado para manter a tonicidade original do verbo antes da adição do pronome. Por exemplo, “deter” e “pôr” se transformam em “detê-lo” e “pô-las”, respectivamente. Essa regra é essencial para manter a clareza fonética e evitar confusões na leitura e interpretação das frases.

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