5 comportamentos comuns no Alzheimer precoce para ficar de olho
Apatia e falta de aptidão social estão entre os sinais de alerta
Dados do Governo Federal indicam que, pelo menos, 1,2 milhões de pessoas sejam afetadas pelo Alzheimer. A condição, ainda que seja mais comum em quem tem mais de 60 anos, também pode aparecer em indivíduos mais jovens. Uma das principais preocupações é, ainda, não ter cura ou reversão. Entretanto, algumas mudanças de comportamento a partir dos 50 anos podem servir como sinais precoces do Alzheimer.
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Como o comportamento dá sinais precoces do Alzheimer?
Assim como qualquer condição, o diagnóstico tardio do Alzheimer só agrava o quadro, abrindo espaço para que sintomas mais graves apareçam. O que não é nada bom, uma vez que esta e outras formas de demência afetam memória, aprendizado e raciocínio. Muitas vezes, também provocam mudanças significativas no comportamento.
Quando essas alterações comportamentais interferem na independência da pessoa, já são um indicativo de demência. Mas, ao afetar negativamente as relações sem comprometer a autonomia, podem indicar um estágio inicial. Trata-se do que especialistas chamam de comprometimento cognitivo leve (CCL) e comprometimento comportamental leve (CCoL).
O CCoL e o CCL podem ocorrer simultaneamente. No entanto, em um terço das pessoas que desenvolvem a condição, os sintomas comportamentais surgem antes dos problemas cognitivos. Detectá-los cedo permite o início de tratamentos preventivos, retardando o avanço da doença.
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Cinco comportamentos que podem sinalizar Alzheimer
1. Apatia
A princípio, esta se mostra pela perda de interesse, motivação e iniciativa. A pessoa apática pode, por exemplo, deixar de se interessar por amigos, familiares ou atividades que antes gostava.
Além disso, a curiosidade por assuntos que costumavam atrair pode desaparecer, assim como a motivação para cumprir responsabilidades. A pessoa também pode parecer menos espontânea e ativa, bem como emocionalmente distante. É como se nada mais importasse.
2. Desregulação afetiva
Isso envolve principalmente mudanças emocionais, como tristeza persistente ou instabilidade do humor. A pessoa também pode se tornar mais ansiosa, preocupada com eventos cotidianos ou mesmo com visitas de amigos e familiares. Ou seja, demonstra uma sensibilidade maior do que o normal.
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3. Falta de controle dos impulsos é um dos sinais precoces do Alzheimer
O descontrole de impulsos se caracteriza pela incapacidade de adiar a gratificação. Isso leva a comportamentos agitados, agressivos, irritáveis ou temperamentais. Por exemplo, a pessoa se torna mais teimosa, insiste em seus pontos de vista e não aceita outras opiniões.
Em alguns casos, surgem comportamentos inapropriados, compulsões e furtos em lojas. Ou, ainda, dificuldades em controlar o consumo de álcool ou tabaco.
4. Inadequação social
De modo geral, isso se refere à dificuldade em seguir normas sociais durante interações. Indivíduos com esse sintoma podem perder o senso do que é apropriado dizer ou fazer em público. Assim, podem:
- se importar menos com o impacto de suas palavras e ações nos outros
- falar abertamente sobre assuntos privados
- abordar estranhos como se fossem íntimos
- fazer comentários rudes
- demonstrar falta de empatia
Em outras palavras, é como se a pessoa “perdesse o filtro”.
5. Percepções ou pensamentos anormais também são sinais precoces do Alzheimer
Por fim, alterações nas percepções ou pensamentos podem incluir desconfiança em relação às intenções dos outros. Com isso, a pessoa acredita que está sendo prejudicada ou roubada. Também pode relatar ouvir vozes, conversar com seres imaginários ou agir como se estivesse vendo coisas que não existem.
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Atenção e procure ajuda profissional
Se você notar algum desses comportamentos em um amigo ou familiar, especialmente em pessoas acima de 50 anos, é importante buscar orientação médica. O diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença na qualidade de vida e no tratamento do Alzheimer.
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